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Arte e Transformação Pessoal


Para Faya Ostrower “a criatividade (...) implica uma força crescente; ela se reabastece nos próprios processos através dos quais se realiza.” Ou seja, o potencial criativo se amplia a partir dos processos criadores. Quanto mais o indivíduo cria, mais desenvolve sua criatividade.

A capacidade criativa desenvolvida em processos artísticos não se aplica somente a essas práticas. As ideias, as emoções, a capacidade de ter diferentes olhares sobre um objeto ou situação integra a existência do “criante” em todos os seus aspectos.

O poder de criar, construir, fazer a “coisa” é também o poder de criar, construir, fazer a vida. Ao transformar os materiais, o indivíduo transforma a si mesmo.

Nesse processo o sujeito se apropria de si. Ao perceber sua capacidade de encontrar soluções autenticas, ele tem a oportunidade de se empoderar de si mesmo, tornando-se mais confiante e autônomo.

Ao produzir uma obra de arte, o artista é o criador. É dele que parte a decisão e a ação.

Quanto mais conectado consigo mesmo, menos influencias externas atuam sobre a obra. Livre de julgamento, inseguranças, cobranças, o artista simplesmente se projeta em sua obra, imprimindo nela sua essência, sua marca. Obra e criador se confundem.

Essa relação intensa pode ser ilustrada pela marca inconfundível que encontramos nas obras de reconhecidos artistas. O traço, a expressão, a luz e a sombra, as nuances de cores que somente aquele artista consegue produzir: a sua personalidade.

Um estudioso é capaz de reconhecer a autoria de uma obra sem nunca tê-la visto antes. Essas características, que ajudam a identificar autorias de grandes obras atribuídas erroneamente a artistas do passado ou simplesmente desconhecidas, é a prova incontestável da relação profunda entre a obra e o criador.

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